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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

O silêncio é extremamente importante!

A IMPORTÂNCIA DO SILENCIO

O silêncio é um meio excelente para se alcançar o espírito da oração e para se habilitar para o trato ininterrupto com Deus. Dificilmente se encontrará uma pessoa verdadeiramente piedosa que fale muito.
Deixo aqui um trecho de umas reflexões de um dos doutores de nossa Igreja: Santo Afonso Maria de ligório.


“Quem guarda a sua boca, guarda a sua alma”, diz o Sábio (Prov 13, 3). E São Tiago escreve:“Quem não peca por palavra é um homem perfeito” (Tg 3, 2).
Quem, por amor de Deus, pratica o silêncio, fará também com diligência a leitura espiritual, a meditação e a visita ao Santíssimo Sacramento. Oh! quanto ama Deus a uma alma que observa o silêncio!
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Principalmente se se mortifica no falar naquelas ocasiões em que sente um desejo especial para falar, por exemplo, depois de um longo retiro, em acontecimentos agradáveis ou desagradáveis.
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Quem costuma, porém, se difundir em conversas estará continuamente distraído e deixará facilmente a oração, a meditação e outros exercícios de devoção e perderá assim, pouco a pouco, o gosto por Deus e pelas coisas divinas.
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É impossível que aquele que não ama o silêncio, diz S. Maria Madalena de Pazzi, ache gosto nas coisas divinas; ele se lançará, mais cedo ou mais tarde, nos braços das alegrias mundanas.
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 Contudo, a virtude do silêncio não consiste em nunca se abrir a boca para uma conversa, mas em se calar quando não há motivo razoável para se falar. Por isso diz Salomão (Ecle 3, 7): “Há tempo para se calar e tempo para falar”. Nota S. Gregório de Nissa que se fala primeiramente do tempo de se calar, porque pelo silêncio é que se aprende a arte de falar bem.
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Quando, pois, se deverá calar e quando deverá falar um cristão que deseja santificar-se? Ele deve calar-se quando não for necessário falar, e deve falar quando a necessidade ou a caridade o exigir.
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S. Crisóstomo (In ps. 140) estabelece a seguinte regra: “Só quando o falar for mais proveitoso que o calar-se é que se deve falar”. Com isso se harmoniza o conselho dado pelos mestres espirituais: “Cala-te ou fala de tal modo que o falar seja preferível ao silêncio”. S. Arsênio confessou que se arrependeu muitas vezes de ter falado e nunca de ter guardado o silêncio. Por isso S. Efrém aconselha a cada cristão:
“Fala muito com Deus e pouco com os homens” (Encom, in ps.).
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Pelo que farias muito bem, alma cristã, se guardasses o silêncio em certas e determinadas horas do dia e, para não encontrares ocasião de falar, te retirasses, durante esse tempo, para um lugar solitário. Se a obediência ou a caridade não to permitir, procura ao menos achar alguns momentos livres para te recolheres e reparares as faltas que cometeste em tuas conversações, pois o Sábio diz (Eclo 14, 14):
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“Não deixes passar uma partezinha do bem que te é concedido”. Se não puderes empregar para o Senhor mais tempo, consagra-lhe ao menos os curtos instantes que te estão à disposição e procura cortar toda conversação inútil sob qualquer oportuno pretexto.
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Se alguma vez em tua presença se pronunciar alguma palavra indecente, foge então sem demora ou, ao menos, abaixa os olhos e não dês resposta ou então dirige a conversa para outro assunto. Conversas mundanas deves procurar cortá-las quanto antes. S. Francisca Romana recebeu certa vez uma bofetada de seu anjo da guarda porque não deu outra direção a uma conversa de algumas senhoras que falavam sobre coisas fúteis.


Que a partir de hoje possamos nos calar mais, ouvir mais e rezar mais!
Por: Lucas Cassiano

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